sábado, junho 20, 2009

Ai que saudade!




Saudades, umas saudades assim...
Saudades do que já vivi outrora,
Eram tempos que maldade era trova
E bonança era sempre o agora!
Era uma outrora de tempos distantes,
Tão distantes que já nem os detenho
Nem mesmo em seus desenhos.

Saudades, umas saudades assim...
De tempos que virão, do sonhados tempos
De tempos mal plantados, mal planetados.

Uma saudade me bate agora...
Incompreendida saudade, sentida saudade!
Por piedade do deixar de me ter,
Por inconformidade do me deter.
Da vida, guardo apenas uma maldade,
Por as esperanças ficarem em piedade...

Agora, calada, saio dessa vida de cilada,
Quase disfarçada, meio ladeada, enlodeada
Para não sentir mais saudade, piedade,
Para não lhe ter maldade.

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