terça-feira, fevereiro 20, 2007

Rolando os Dados

by Hermelindo

Ações de dados


Serão os fatos meus, seus, de Deus?
Quem sabe, são fatos vindo de dados
Rolados por dedos entremeados
De um alado cavalo (al)armado.
Fatos pedem. Atos podem.
Rolam dados (in)versos,
Alam trocadas palavras troteadas,
Em úmidas terras saqueadas que
Pedem ser lavradas com emoções,
Pondo (in)versões e más-criações,
Resultando várias invenções.
Fortes ventos fazem o pólem aterrisar
Nas úmidas e únicas terras desalmadas
Para que nunca cesse o desbemolizar
Pelo rolar de dados pelos emocionados
almados com corações desolados.




Ações de dados II

O imaginário é um mundo paralelo
Com o qual amizade selo
Onde meus dedos relam em dados,
Revelando, em múltiplas faces,
Apaixonados segredos.
Segredos e invenções,
Às vezes, fáceis provocações,
Das frágeis sensações.
Tudo está no páreo,
Em azulado céu estanteado,
Tudo fica organizado:
Fatos. Atos. Tatos.
Do paralelo mundo,
Desbemolizados do fel,
Tudo é materializado.
Invenções e más-criações,
São apenas inspirações
Dos humanos corações.
Que em breves canções,
Pairam em nossas escrevinhações.

Carnaval



Tal se merece

Carnaval, tudo tem o aval!
Com sal tudo ganha gosto:
Do que é sem rosto ao que é tosco.
Muita festa, tudo se atesta,
De graça, nem injeção na testa!
Na folia, muita guria não se esquece:
Depois do sal tudo perece, por isso,
Nem tchau carece.
Nada permanece, pois tudo padece,
Quando nas cinzas amanhece.
O povo faz grau o ano todo
Só para ter sal no Carnaval,
Quanto mais sal mais gosto.
Que tosco!
Eis o motivo da campanha salarial.

sábado, fevereiro 17, 2007

Pedacinhos do pensamento II

Meu coração partiu, pois amor pariu.
Fugi porque tudo eu previ...
Um dia tentei, mas hesitei.
Assim, insisti, e, agora, tudo eu vi:
De tanta falta de hora, cansei,
O parido agora já se fez partido.
Tudo só podia ir mesmo fora!
Era apenas mais um caso vertido.

Pedacinhos do pensamento


Ontem, briguei com meu amor.
Hoje, acordei sem calor.
Desse horror, eu tudo já sei.
Falei além da conta,
Porque ouvi de ficar tonta.
Sem cor agora estou
Imersa numa tremenda dor.
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Dor de amor
Faz tudo ficar sem cor
Estarrece até que adoece
Na prece de que tudo logo cesse