terça-feira, fevereiro 22, 2011



Abri o ano de 2011 com a sufocante dor da traição (essa é a sensação), mas o que está feito está feito. Agora é hora de virar a página, de valorizar quem é realmente importante e quem realmente é fiel.
... Parágrafo censurado... Para saber o que está escrito olhe os dedos da minha mão!
Ondas que o mar remexe, leve para o fundo toda a dor, toda a tristeza e todas as decepções; acalmai esta praia onde aporto para viver e trabalhar em segurança!

Insensatez. Demagogia Pessoal. O Amor e seu Avesso.





A dúvida e o sentimento são os sentimentos de grande descaminho do ser humano. Mas, pior que a dúvida, torna-se a certeza insensata. Exatamente aquela certeza que acontece manipuladamente ou ainda que pode ter sido comprada (ou será vendida?), que aconteceu em razão de uma promessa que talvez nem seja cumprida por quem a fez.
Esta certeza insensata resulta em atos que desatam sentimentos difíceis de se descrever nos alheios corações, que nem eram tão alheios, ou pior, que não deveriam ser, antes dos atos.
Mas, infelizmente, foram estes atos, neste momento, que fez com que percebêssemos o quanto somos alheios, o quanto não fomos importantes em nenhum momento, do quanto não houve o mínimo de responsabilidade na dita hora com aquele que, conforme suas próprias citações do Pequeno Príncipe “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...” era sua responsabilidade, tornando-se o autor dos atos demagogo com as relações pessoais.
Mas, não será o sentimento também um descaminho? Sim, ele é; assim como a sua ausência.
É evidente que ao tomar ou deixar de tomar minhas decisões não faço pensando no que o mundo dirá ou pensará sobre isto, mas analiso se eu não tenho responsabilidade com alguém, se meus atos não vão implicar na vida deste alguém e se este alguém é importante ou meramente alheio a minha vida. Mas isto não se chama deixar-se levar pelo sentimento, isto se chama responsabilidade e ética com as relações.
A ausência de sentimento é isto: um ato insensato; pois este é baseado somente na irresponsabilidade com os (dens)enrolares na vida alheia.
Independente do que se pense, a análise antes dos atos deveria ser minuciosa; frente a frente ao menos para se manter responsável até o fim e não sair como demagogo ou irresponsável. Mesmo que no coração do que se sente traído por se perceber um mero alheio isso não seja de fato o fim do mundo ou o fim dos sentimentos, fica um sentimento indescritível, quase um luto; o avesso, mas não o oposto, do amor.