Somos os mesmos até depois do depois. O que somos não se apaga, não paga, apenas em nosso ser vaga. O que somos não desaparece, apenas se resguarda, para poder aparecer na melhor das oportunidades, na melhor das idades e das maldades.
1000 anos passarão e seremos sempre os extremos que nos dividem. O médico e o louco, o chefe e o empregado, a mãe e o pai, o padre e o fiel, o cidadão de lei e o corrupto, o avesso e o direito.
Pelo avesso somos isso mesmo. O que há de mais louco e doentio em nossos tempos; somos condenados aos extrapolamentos.
Pelo direito somos aquilo também. O hipócrita hipocondríaco crédulo e temente, trabalhador e pagador de impostos e contas.
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