quinta-feira, agosto 27, 2009

Vírgula



Desabafos abafados em meu peito baforam
Tristeza e compadecimento, lições e pressões
Murmúrios das impressões
Sensações das ações entre imposições Tudo está lá fora! Eles já foram.

Meu peito lamenta, meus olhos me revelam
Meus pensamentos se interpoem
e se confundem
Minha alma ora de joelhos e implora-me Fé!
Minha mente cansada e confusa e temerosa
chora e quer até dar no pé
Hoje os dela, amanhã os meus, eu.
Sofrimentos confusos interpostos e postos até mesmo impostos
Não houve fé.
Tenho que ter mais fé!
Pelo certo, pelo sábio, pelo humilde se deve caminhar
Tenho que ter mais fé!
Pelo amor, para a luz e pela vida
Tenho que ter mais fé!
Meu, eu?
Tenho que ter mais fé!
Não há posses. Não me pertenço!
Tenho que ter mais fé!
Livre arbítrio? Que sacanagem!
Tenho que ter mais fé!
Só sei que sei que nada sei.
Interpretei daquilo que quase cansei
E daquilo que superar tentei
Tentei e tento tanta tentação tentar não dar mais atenção
nas vírgulas que só eu sei.

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